O último quadrimestre do ano de 2010 tem sido pródigo de acontecimentos que bem retratam aonde chegou o ser humano.
Tudo tenho aceitado, acima de tudo, como rara oportunidade para transformação de mim mesmo.
Observo que alguns tripulantes da nave "vida na terra" dedicam muito tempo no criticar e no julgar. Gastam grande parte do tempo de suas vidas investindo no plantar infundadas futricas e fofocas. Tudo fazem à solapadamente e quando na internet usam o defectível Cco. Assim, semeiam a discórdia e esquecem que quem planta um dia colhe: - É a lei do retorno.
Nada mais correto que o ditado popular: - "Quem semeia ventos colhe tempestade". Se maltratamos as pessoas, se as odiamos, se as invejamos, não podemos cobrar coisa diversa daquilo que semeamos, pois tendo saldo negativo na balança de nossas ações, o resgate é inevitável na medida talionária. É a Lei da Reciprocidade, aquela que age em função da vontade Divina e não pergunta se a criatura ofensora é pobre, rica, tem alto cargo, qual a nacionalidade, se é branca ou de cor. Nem voando nas asas da aurora o ser humano escapa dessa inviolável e infalível lei, seja aqui ou no além.
Sem desviar-me do rumo, sem corromper a honestidade dos meus propósitos e sem perder o autocontrole, continuo o meu caminhar sem me deixar influenciar. Oriento minhas ações, gestos e até reações na certeza que nada estou fazendo para prejudicar a qualquer dos meus semelhantes. Em verdade, na maioria das vezes, estou sendo solidário, amigo e fraterno. Considero os acontecimentos deste quadrimestre "um grande aprendizado" no sentido de que não devo repelir, responder à altura pelo fato de produzirem "resgate de carma". Não posso e nem devo perder o foco das palavras de Francis Bacon:
"Ao vingar-se o homem consegue igualar-se ao inimigo; se desconsiderá-lo, é superior."
"Ao vingar-se o homem consegue igualar-se ao inimigo; se desconsiderá-lo, é superior."
Considero tudo como simples obstáculos. Infelizmente, alguns companheiros de viagem esquecem que ao apontarem o dedo para mim, existem três para eles virados
As críticas podem ser construtivas ou destrutivas. Fácil de fazê-las. É muito fácil dizer que errei ou que deixei um "furo", que algo não está bom, mas fazer melhor é que são elas.
Ninguém é detentor da verdade absoluta. É bom não esquecermos que os defeitos apontados, talvez tenhamos os mesmos ou até outros mais graves.
Criticar é fácil... O difícil é ser eu! E, em determinadas ocasiões, até fazer melhor do que eu!
Moral da história:
"Nosso presente é fruto do nosso passado. Colheremos amanhã o fruto do que estamos plantando hoje. Vamos prestar atenção no tipo de semente que estamos plantando."